DIGITALIA CAMPUS HACKER

REESCREVER O CÓDIGO-FONTE DA CULTURA DIGITAL

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REESCREVER O CÓDIGO-FONTE DA CULTURA DIGITAL

A Rede Digitalia de Estudos da Internet e da Cultura Digital promove, nesta quarta-feira (primeiro de fevereiro), na Doca 1, em Salvador, o encontro “Digitalia Campus Hacker”. Sob o tema “Reescrever o Código-Fonte da Cultura Digital”, o evento contará com as participações de Gilberto Gil, Mariella Santiago (cantora e pesquisadora), Maria Marighella (presidente da FUNARTE), Russo Passapusso (Baiana System), Zulu Araújo (Ministério da Cultura), Paulo Miguez (reitor da UFBA), Nelson Pretto (professor da Faculdade de educação/ UFBA), entre outros nomes. O encontro conta com a parceria da Doca 1, polo de economia criativa de Salvador, instalado no bairro do Comércio.

O Digitalia Campus Hacker marca a retomada da agenda da Rede Digitalia para o período 2023-2024, o que inclui o Ciclo Digitalia de Debates, o Festival/Congresso Internacional de Música e Cultura Digital (fevereiro/2024) e a mobilização visando ao desenvolvimento do projeto de criação de um centro de cultura digital em Salvador, voltado à formação e ao empreendedorismo social.

O DIÁLOGO COM GILBERTO GIL E CONVIDADOS

O encontro tem como fio condutor o novo momento do Brasil na reconstrução do setor cultural. A partir do legado da gestão de Gilberto Gil no Ministério da Cultura, serão abordados aspectos do protagonismo do Brasil em cultura digital, protagonismo este que se mostrou esmaecido nos últimos anos com o desmonte do MinC e das políticas para a cultura. Ao mesmo tempo, é fundamental olhar para frente neste Brasil redemocratizado em que a cultura volta a ocupar uma centralidade na vida política do país.

Cabe lembrar que Gil, o “Ministro Hacker”, promoveu debates e iniciativas fundamentais para a cultura e sua relação com o contexto sócio-tecnológico, a exemplo dos pontos de cultura, creative commons, debates sobre um marco civil para a Internet no Brasil etc.

Por sua vez, temas como redes sociais, inteligência artificial, NFT’s (tokens não-fungíveis), humanidades digitais, plataformização da cultura, blockchain ou governo digital concorrem como elementos de debate, confirmando a complexidade da Internet e da Cultura Digital na contemporaneidade.

O encontro é aberto ao público, com inscrições prévias pelo Sympla.

A Rede Digitalia é coordenada pelo professor e músico Messias G. Bandeira.

SERVIÇO

Evento: Digitalia Campus Hacker – reescrever o código-fonte da cultura digital
Data/hora: 1 de fevereiro de 2023 – 16:30
Local: Doca 1 – Polo de Economia Criativa – Comércio
Acesso gratuito, com inscrições em Sympla
Info: info@digitalia.com.br
Redes: @digitaliabr

REALIZAÇÃO

Rede Digitalia

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

INSTITUTO DE HUMANIDADES, ARTES E CIÊNCIAS PROF. MILTON SANTOS

Programa de Pós-Graduação em Cultura e Sociedade

www.digitalia.com.br

Doca 1

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A centralidade das tecnologias digitais é uma das marcas do nosso tempo.

Os processos socioculturais, educacionais, artísticos, políticos e econômicos encontram na estrutura rizomática da Internet a potencialização de inúmeras atividades e rotinas, estabelecendo novos horizontes ao trabalho, à educação, à convivência ou à produção do conhecimento.

A Internet, este ecossistema de comunicação e de sociabilidade, apresenta-se enquanto um fenômeno dos mais expressivos da contemporaneidade, onde a apropriação social da tecnologia digital nos permitiu uma profusão de novas experiências.

Neste contexto sócio-tecnológico, verificamos desdobramentos de grande magnitude que vão da liberdade de expressão e preservação dos direitos civis às transformações operadas no âmbito da cultura.

Desde o projeto da ARPAnet (primeira experiência de computadores em rede, em 1969), passando pelos computadores pessoais, pela implantação de protocolos comuns de conexão de redes independentes e o surgimento da world wide web, até o uso massivo de telefones celulares na atualidade, a Internet se mostra enquanto um amplo campo* de estudos, sugerindo a criação de novas disciplinas que, de maneira articulada, possam se debruçar sobre seus diversos fenômenos.

Temas como redes sociais, inteligência artificial, NFT’s (tokens não-fungíveis), humanidades digitais, blockchain ou governo digital confirmam a complexidade da Internet e da Cultura Digital. Aliás, o uso destas tecnologias se tornou compulsório por ocasião do distanciamento social aplicado a todos os países por conta da pandemia por Covid-19. Por exemplo, o ensino e o trabalho remotos, o compartilhamento de informações e dados para a tomada de decisão pelas autoridades sanitárias, a produção de conhecimento para o desenvolvimento de vacinas ou as novas formas de entretenimento são elementos que conformam emergentes modelos culturais, políticos e econômicos oriundos da relação entre conhecimento, cultura e tecnologia.

Assim, o Digitalia Campus Hacker irá promover um diálogo com artistas, pesquisadores e o público em geral na esperança de contribuir com os novos horizontes para a cultura no Brasil.

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As inscrições são GRATUITAS e sujeitas à lotação do local.

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Em 15 de fevereiro de 2014, o Digitalia foi realizado com o nome digitalia_campus_hacker[6][7], nas dependências da Universidade Federal da Bahia. Contou com o MicroTrio de Ivan Huol[8], um trio-elétrico de pequenas proporções, o projeto RetroFolia do grupo Retrofoguetes, o trio de rapper baiano Opanijé[9], além do Coletivo Xaréu e os Djs Môpa e BigBross. Em 11 de julho de 2015, o digitalia_campus_hacker colocou em pauta o Marco Civil da Internet, trazendo como convidado o deputado federal Alessandro Molon, relator do projeto de lei do Marco Civil. Entre 2016 e 2018 não houve atividade relacionada ao Digitalia. Saiba mais na Wikipedia.

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